Esses links abaixo tem grande conteúdo sobre esses dois artistas que são fonte de meu trabalho de pesquisa, um retrata bem a vida artistica de Violeta Parra, não somente como cantora, mas também como artista plástica, e o outro a fundação do Victor Jara que também explana muito sobre sua trajetória de vida e artística.
http://www.violetaparra.cl/
http://www.fundacionvictorjara.cl/
Marcelo Carolino de Brito
sexta-feira, 10 de julho de 2009
MÚSICA COMO FORMA DE PROTESTO NA DITADURA CHILENA
Ao me encantar pela história do Chile, sendo ele o primeiro a eleger um presidente socialista por via democrática, quando foi eleito o presidente Salvador Allende Gossens, então candidato do partido socialista do Chile, muitos artistas participavam desse momento de mudanças políticas naquele país, entre ele Victor Jara e Violeta Parra, que vinham a algum tempo compondo canções que narravam as reivindicações dos operários e camponeses daquele país, canções não eram somente usadas pra louvar a cultura desse povo, como também de fazer críticas aos governos que apoivam a exploração de empresas multinacionais.Através da arte é possível se perceber no mundo e perceber o que está ao seu redor, de forma delicada e intensa, logo, música está sempre atrelada as mais variadas formas de linguagem que o ser humano possui, com a política não seria diferente. E ao fazer um resgate desses artistas, como o Victot Jara, que morre em um estádio um dia após o golpe, estádio esse que hoje leva em seu nome através de um reconhecimento do povo daquele país a sua contribuição para todos da nação, através de sua luta incansável por um Chile mais justo.Por fim, mesmo após a morte desses artistas, suas canções se manteve viva em meio a decadas de opressão, mostrando que a arte, exemplificada atraves da música, sempre será uma importante ferramenta de comunicação, dizendo assim o que deve ser dito.
Marcelo Carolino Brito
INTERNET E SUA IMPORTÂNCIA EM SALA DE AULA
TEMA:
A internet e sua utilização da leitura e na produção textual nas escolas.
INTRODUÇÃO
Pensar é aprender a raciocinar, a organizar logicamente e discurso, submetendo-se a critérios, como a busca da razões convincentes, inferências fundamentadas, organização de explicações, descrições e argumentos coerentes. Ler, escrever, ouvir e calcular são mega-habilidades incrivelmente complexas e sofisticadas. Desenvolver a habilidade lingüística significa adquirir, ao mesmo tempo, a lógica e a sintaxe que estão inseridas na linguagem. Lipman 1992, p.47
Em meio a uma realidade educacional em um em uma sociedade cada vez mais interligada e globalizada, e a tecnologia de informação se torna cada vez mais rápido e de fácil acesso, e no meio dessas mudanças a educação também deve se adaptar a essa nova realidade. E os educadores devem alem dessa adaptação passar a utilizar também esses novos recursos tecnológicos, para assim favorecer o aprendizado, para MOURA, (1998) “A Internet faz hoje parte do nosso mundo, incluindo o espaço escolar, e a educação não pode passar ao lado desta realidade. Este novo recurso põe à disposição um novo mar de possibilidades para novas aprendizagens, permite a interacção com outras pessoas das mais variadas culturas, possibilita o intercâmbio de diferentes visões e realidades, e auxilia a procura de respostas para os problemas. Ela é um excelente recurso para qualquer tipo de aprendizagem, em particular nas aprendizagens em que o aprendente assume o controlo".
Caminhamos para formas de comunicação audiovisual pela Internet de uma parte dos brasileiros, não de todos. Mas a qualquer momento você poderá ver e ouvir facilmente os outros, e a um custo barato. Isso é algo que até agora só as pessoas da televisão fazem, repórteres e apresentadores, vendo-se e conversando ao vivo de diferentes países. Com a Internet e a velocidade... isso vai ser relativamente fácil e barato. Só que isso também não vai diminuir as desigualdades, pelo menos a curto prazo. A questão tecnologia não vai ser resolvida. Mesmo que se tenha a televisão hoje, de que adianta só ter o acesso? A televisão não muda o modelo social, faz com que mais pessoas tenham acesso, mas dentro de um mesmo modelo concentrador (os mesmos falam para os
demais).
MORAN (2001)
Quando se passa a usar a rede de internet, o professor tem a contribuição de ofertar para alunos e textos, alem de informação, tendo acesso assim a dados antes difíceis de serem acessados. Onde é possível entrar em bibliotecas de universidades de localidades distantes, enriquecendo assim as pesquisas tanto para alunos quanto professores.
Borges (2000, p. 78) destaca que o uso da internet deve ser feito como um suporte na construção de conhecimentos, assim nos remete para ações mediadas e compartilhadas das informações disponíveis consolidando um ambiente digital de produção ou re-construção de informações contidas na internet.
Aprender a aprender e a desenvolver a criatividade são habilidades críticas na sociedade onde o conhecimento se renova com velocidades inesperadas.Através de diálogos entre os pares, entre alunos e professores ou em comunidades de aprendizes.[...]Este repensar da perspectiva educativa incide largamente na relação entre a Internet a aprendizagem, toda vez que se faz uso desse meio, se use predominantemente para fazer a diferença (novo paradigma, atuar sobre objetos de conhecimento e interagir entre grupos de pessoas), tomando como marco o global, mas sem perder de vista o local. Os currículos globais começam a ser cada vez mais uma crescente preocupação dos educadores das organizações. (VALZACCHI, 2003 p.129-177
Segundo BORGES (2000, p. 62-63) Internet é uma nova forma de realizar o trabalho pedagógico e, portanto, estará cada vez mais influenciando o processo educacional. [...] e atribuindo novos usos e novas finalidades á Internet, o homem poderá estar redefinindo sua própria identidade, capacitando-se para uma nova ordem global das relações humanas, e assim, estará gerando uma nova transformação da realidade sócio-histórico-cultural.
E ao meio a um cenário novo na educação, a leitura que é uma atividade que faz parte da condição do ser humano tendo o homem como adquirir e evoluir, passando assim e ver a importância da mesma, através do despertar da curiosidade da leitura, o estudante para construí-la e desconstruir seu próprio conhecimento, e em uma sociedade moderna como a de hoje, em que tudo gira em torno da língua e leitura, ter acesso a esse domínio propicia a esse aluno um maior acesso a seu direito de exercer sua cidadania, podendo muitas vezes facilitar a inclusão social desses alunos. Para Silva (1988, p.102) recuperar o significado da leitura da palavra no meio escolar, transformando as condições de sua realização, não é tarefa das mais fáceis, pois envolve toda uma história de carências acumuladas e extremamente complexas. A leitura vai depender de certas condições para ser efetuada, entre outras, o preparo do professor, e a formação de acervos específicos.
Foi afirmado anteriormente que, ao experimentar a leitura, o leitor executa um ato de compreender o mundo. De fato o propósito básico de qualquer leitura é a apreensão dos significados midiatizados ou fixados pelo discurso escrito, ou seja, a compreensão dos horizontes inscritos por um determinado autor em uma determinada obra. (SILVA, 1987, p.43).
A leitura tem um caráter de informação e instrumental, sendo assim ela serve para nos evoluirmos tanto quanto pessoa quanto uma evolução em nível de desempenho em diversas atividades na escola, tendo assim o professor de português um importante papel nesse empenho em incentivar o aluno a usar da leitura através da internet como uma importante ferramenta no aprendizado.
Segundo Snyder (2002) descreve a internet como um labirinto, espaço de interações, de caminhos certos e incertos em meio ao conhecimento disperso no espaço virtual. Para a escola, a autora anuncia grandes possibilidades, desde que os atores das relações educativas estejam conscientes da natureza deste "terreno virtual". Enquanto hipertexto eletrônico, a internet não apenas inova o texto e seu modo de apresentação e leitura, como também propõe novos gêneros de textos e novas modalidades de leitura.
Já que a internet hoje faz parte da realidade das pessoas em seu dia a dia. Porque não trazer essa ferramenta para a escola, no uso da leitura segundo FERREIRA (1994). "(p. 261) "a Internet - maior rede de computadores do mundo - é freqüentemente descrita como a rede das redes, pois abrange todas as espécies de redes possíveis, tornando-se a verdadeira rede global, contando com mais de 13.170 redes regionais, nacionais e internacionais.
Porém não são todos que vêem a internet como algo benéfico para o uso em sala de aula da mesma, como defende Lévy (1999, p. 157) afirma que a cibercultura traz uma mutação da relação com o saber. Para este autor, "o ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que amplificam, exteriorizam e modificam numerosas funções cognitivas humanas", como a memória, que "se encontra tão objetivada em dispositivos automáticos, tão separada do corpo dos indivíduos ou dos hábitos coletivos que nos perguntamos se a própria noção de memória ainda é pertinente" (Lévy, 1993, p. 118).
Até mesmo em escolas publicas hoje em dia é possível ter a internet como ferramenta para pesquisar, para assim ser usada na leitura e produção textual. A presença do computador na escola é uma realidade incontornável e seu uso já vem se tornando um fato corriqueiro até mesmo nas escolas públicas do interior brasileiro.2 Escasseiam, contudo, reflexões críticas a respeito do uso da computação em sala de aula, o qual vem
ocorrendo de modo ingênuo e despreparado. É minha intenção fazer aqui uma abordagem crítica do hipertexto como um “novo espaço de escrita” (v. Bolter,1991).
Quando o professor tem em suas mãos algo que os alunos já usam em seu dia a dia, a tarefa aqui é fazer com que esse aluno, use a internet para também a função de acesso a leitura e produção textual.
REIL (1996) afirma que o produto do trabalho dos estudantes, tal como trabalhos em multimídia, relatórios, textos, imagens, gráficos e outros, pode se transformar em ferramentas, na rede, para os pares em outras localidades.
Assim ao se adaptar e uma nova realidade, o professor traz para a sala de aula algo que o aluno se interessa, incentivando assim a leitura e produção textual através da internet.
BIBLIOGRAFIA
BOLTER, Jay David. Writing Space. The Computer, Hypertext, and
the Hystory of Writing. Hillsdale, N.J., Lawrence Erlbaum Associates,
1991.
BORGES, Ilma. Prática Pedagógica, Processos Interativos Humanos e a Construção do Conhecimento Usando a Internet: uma análise a partir da Teoria Histórico- Cultural de Lev S. Vygotsky, Florianópolis, 2000, 158 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
LIPMAN, Matthew, O pensar da educação. Vozes 1992
MORAN, José Manuel. Mudanças na comunicação pessoal. São Paulo: Paulinas,1998 Aprendendo a viver. São Paulo: Paulinas, 1999.. Como ver televisão; leitura crítica dos meios de comunicação. São Paulo: Paulinas, 1991.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. O Ato de Ler. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1987.
VALZACCHI, Jorge R.. Internet y Educacion: Aprendiendo y Ensensando em los espacios virtuales. 2ª edicion, Versão Digital, 2003. In: http://www.educoas.org/portal/bdigital/es/indice_valzacchi.aspx 04 de junho 2006
Por Marcelo Carolino Brito
A internet e sua utilização da leitura e na produção textual nas escolas.
INTRODUÇÃO
Pensar é aprender a raciocinar, a organizar logicamente e discurso, submetendo-se a critérios, como a busca da razões convincentes, inferências fundamentadas, organização de explicações, descrições e argumentos coerentes. Ler, escrever, ouvir e calcular são mega-habilidades incrivelmente complexas e sofisticadas. Desenvolver a habilidade lingüística significa adquirir, ao mesmo tempo, a lógica e a sintaxe que estão inseridas na linguagem. Lipman 1992, p.47
Em meio a uma realidade educacional em um em uma sociedade cada vez mais interligada e globalizada, e a tecnologia de informação se torna cada vez mais rápido e de fácil acesso, e no meio dessas mudanças a educação também deve se adaptar a essa nova realidade. E os educadores devem alem dessa adaptação passar a utilizar também esses novos recursos tecnológicos, para assim favorecer o aprendizado, para MOURA, (1998) “A Internet faz hoje parte do nosso mundo, incluindo o espaço escolar, e a educação não pode passar ao lado desta realidade. Este novo recurso põe à disposição um novo mar de possibilidades para novas aprendizagens, permite a interacção com outras pessoas das mais variadas culturas, possibilita o intercâmbio de diferentes visões e realidades, e auxilia a procura de respostas para os problemas. Ela é um excelente recurso para qualquer tipo de aprendizagem, em particular nas aprendizagens em que o aprendente assume o controlo".
Caminhamos para formas de comunicação audiovisual pela Internet de uma parte dos brasileiros, não de todos. Mas a qualquer momento você poderá ver e ouvir facilmente os outros, e a um custo barato. Isso é algo que até agora só as pessoas da televisão fazem, repórteres e apresentadores, vendo-se e conversando ao vivo de diferentes países. Com a Internet e a velocidade... isso vai ser relativamente fácil e barato. Só que isso também não vai diminuir as desigualdades, pelo menos a curto prazo. A questão tecnologia não vai ser resolvida. Mesmo que se tenha a televisão hoje, de que adianta só ter o acesso? A televisão não muda o modelo social, faz com que mais pessoas tenham acesso, mas dentro de um mesmo modelo concentrador (os mesmos falam para os
demais).
MORAN (2001)
Quando se passa a usar a rede de internet, o professor tem a contribuição de ofertar para alunos e textos, alem de informação, tendo acesso assim a dados antes difíceis de serem acessados. Onde é possível entrar em bibliotecas de universidades de localidades distantes, enriquecendo assim as pesquisas tanto para alunos quanto professores.
Borges (2000, p. 78) destaca que o uso da internet deve ser feito como um suporte na construção de conhecimentos, assim nos remete para ações mediadas e compartilhadas das informações disponíveis consolidando um ambiente digital de produção ou re-construção de informações contidas na internet.
Aprender a aprender e a desenvolver a criatividade são habilidades críticas na sociedade onde o conhecimento se renova com velocidades inesperadas.Através de diálogos entre os pares, entre alunos e professores ou em comunidades de aprendizes.[...]Este repensar da perspectiva educativa incide largamente na relação entre a Internet a aprendizagem, toda vez que se faz uso desse meio, se use predominantemente para fazer a diferença (novo paradigma, atuar sobre objetos de conhecimento e interagir entre grupos de pessoas), tomando como marco o global, mas sem perder de vista o local. Os currículos globais começam a ser cada vez mais uma crescente preocupação dos educadores das organizações. (VALZACCHI, 2003 p.129-177
Segundo BORGES (2000, p. 62-63) Internet é uma nova forma de realizar o trabalho pedagógico e, portanto, estará cada vez mais influenciando o processo educacional. [...] e atribuindo novos usos e novas finalidades á Internet, o homem poderá estar redefinindo sua própria identidade, capacitando-se para uma nova ordem global das relações humanas, e assim, estará gerando uma nova transformação da realidade sócio-histórico-cultural.
E ao meio a um cenário novo na educação, a leitura que é uma atividade que faz parte da condição do ser humano tendo o homem como adquirir e evoluir, passando assim e ver a importância da mesma, através do despertar da curiosidade da leitura, o estudante para construí-la e desconstruir seu próprio conhecimento, e em uma sociedade moderna como a de hoje, em que tudo gira em torno da língua e leitura, ter acesso a esse domínio propicia a esse aluno um maior acesso a seu direito de exercer sua cidadania, podendo muitas vezes facilitar a inclusão social desses alunos. Para Silva (1988, p.102) recuperar o significado da leitura da palavra no meio escolar, transformando as condições de sua realização, não é tarefa das mais fáceis, pois envolve toda uma história de carências acumuladas e extremamente complexas. A leitura vai depender de certas condições para ser efetuada, entre outras, o preparo do professor, e a formação de acervos específicos.
Foi afirmado anteriormente que, ao experimentar a leitura, o leitor executa um ato de compreender o mundo. De fato o propósito básico de qualquer leitura é a apreensão dos significados midiatizados ou fixados pelo discurso escrito, ou seja, a compreensão dos horizontes inscritos por um determinado autor em uma determinada obra. (SILVA, 1987, p.43).
A leitura tem um caráter de informação e instrumental, sendo assim ela serve para nos evoluirmos tanto quanto pessoa quanto uma evolução em nível de desempenho em diversas atividades na escola, tendo assim o professor de português um importante papel nesse empenho em incentivar o aluno a usar da leitura através da internet como uma importante ferramenta no aprendizado.
Segundo Snyder (2002) descreve a internet como um labirinto, espaço de interações, de caminhos certos e incertos em meio ao conhecimento disperso no espaço virtual. Para a escola, a autora anuncia grandes possibilidades, desde que os atores das relações educativas estejam conscientes da natureza deste "terreno virtual". Enquanto hipertexto eletrônico, a internet não apenas inova o texto e seu modo de apresentação e leitura, como também propõe novos gêneros de textos e novas modalidades de leitura.
Já que a internet hoje faz parte da realidade das pessoas em seu dia a dia. Porque não trazer essa ferramenta para a escola, no uso da leitura segundo FERREIRA (1994). "(p. 261) "a Internet - maior rede de computadores do mundo - é freqüentemente descrita como a rede das redes, pois abrange todas as espécies de redes possíveis, tornando-se a verdadeira rede global, contando com mais de 13.170 redes regionais, nacionais e internacionais.
Porém não são todos que vêem a internet como algo benéfico para o uso em sala de aula da mesma, como defende Lévy (1999, p. 157) afirma que a cibercultura traz uma mutação da relação com o saber. Para este autor, "o ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que amplificam, exteriorizam e modificam numerosas funções cognitivas humanas", como a memória, que "se encontra tão objetivada em dispositivos automáticos, tão separada do corpo dos indivíduos ou dos hábitos coletivos que nos perguntamos se a própria noção de memória ainda é pertinente" (Lévy, 1993, p. 118).
Até mesmo em escolas publicas hoje em dia é possível ter a internet como ferramenta para pesquisar, para assim ser usada na leitura e produção textual. A presença do computador na escola é uma realidade incontornável e seu uso já vem se tornando um fato corriqueiro até mesmo nas escolas públicas do interior brasileiro.2 Escasseiam, contudo, reflexões críticas a respeito do uso da computação em sala de aula, o qual vem
ocorrendo de modo ingênuo e despreparado. É minha intenção fazer aqui uma abordagem crítica do hipertexto como um “novo espaço de escrita” (v. Bolter,1991).
Quando o professor tem em suas mãos algo que os alunos já usam em seu dia a dia, a tarefa aqui é fazer com que esse aluno, use a internet para também a função de acesso a leitura e produção textual.
REIL (1996) afirma que o produto do trabalho dos estudantes, tal como trabalhos em multimídia, relatórios, textos, imagens, gráficos e outros, pode se transformar em ferramentas, na rede, para os pares em outras localidades.
Assim ao se adaptar e uma nova realidade, o professor traz para a sala de aula algo que o aluno se interessa, incentivando assim a leitura e produção textual através da internet.
BIBLIOGRAFIA
BOLTER, Jay David. Writing Space. The Computer, Hypertext, and
the Hystory of Writing. Hillsdale, N.J., Lawrence Erlbaum Associates,
1991.
BORGES, Ilma. Prática Pedagógica, Processos Interativos Humanos e a Construção do Conhecimento Usando a Internet: uma análise a partir da Teoria Histórico- Cultural de Lev S. Vygotsky, Florianópolis, 2000, 158 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
LIPMAN, Matthew, O pensar da educação. Vozes 1992
MORAN, José Manuel. Mudanças na comunicação pessoal. São Paulo: Paulinas,1998 Aprendendo a viver. São Paulo: Paulinas, 1999.. Como ver televisão; leitura crítica dos meios de comunicação. São Paulo: Paulinas, 1991.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. O Ato de Ler. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1987.
VALZACCHI, Jorge R.. Internet y Educacion: Aprendiendo y Ensensando em los espacios virtuales. 2ª edicion, Versão Digital, 2003. In: http://www.educoas.org/portal/bdigital/es/indice_valzacchi.aspx 04 de junho 2006
Por Marcelo Carolino Brito
RESENHA SOBRE CIBERCULTURA
Resenha do livro cibercultura de Pierre Levy, professor da Universidade de Otawa.
Para Levy cibercultura, é "conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atividades, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço". Na primeira parte de seu livro ele conglomera cinco capítulos em que o autor narra os conflitos não somente sociais como culturais que as novas tecnologias trazem para a atualidade, onde através de uma exposição de conceitos técnicos que revelam e amparam a cibercultura.
Lévy focaliza as técnicas e seus conflitos na sociedade no primeiro capitulo e fala sobre de que forma que se dar esse processo , a participação do ser humano na cibercultura é uma realidade que faz parte hoje de grande parte da população se tornando assim uma necessidade nessa nova sociedade. Já no segundo capítulo proporciona a utilização da informatica nas ultimas décadas, e através disso se percebe a dificuldade em esboçar uma demarcação ou a definição de seu alcance se analisado apenas o ciberespaço. E por fim ele tem como foco a conceituação do que é virtual, digital, hiperdocumentos e multimídia. No quarto capitulo Levy faz uma conclusão do que é ciberespaço, onde tem como objetivo a inserção do leitor no mundo virtual da navegação, isso é, na web e seus distintos espaços possíveis.
Ao passar para a segunda parte do livro ele passa agora a enfocar as conjeturas e conseqüências culturais da ampliação do ciberespaço e faz isso a partir de oito capítulos. Aqui o autor faz uma crítica na nova pragmática das comunicações criadas pelo ciberespaço, transportando o esclarecimento da teoria do conceito de universal sem totalidade. Sendo assim é possível entender a movimentação social que existe e que se propaga a partir da cibercultura, tendo a sua formação estética e da relação da mesma com o saber a percepção de uma necessidade de reformas educacionais na cibercultura. E por fim ele novamente faz uma conceituação de alguns termos, como virtualidade do espaço, a cidade e a democracia eletrônica.
Ao falar da terceira parte do livro, na qual divide em cinco capitulos o autor passa nesse momento a ressaltar os aspectos negativos da cibercultura, onde se percebe aqui as criticas e conflitos que o tema ocasiona, onde ele discute o conceito de informação e nos modos de relação entre a aprendizagem e o pensamento, onde através de simulações, e navegações transversais em espaços abertos e inteligência coletiva e nos gêneros literários ( hiperdocumentos, obras interativas, ambientes virtuais e criação coletica distribuída), para ele é necessário uma abertura desses novos planos. Em um capitulo o autor faz uma critica de dominação, ele mostra como o dinamismo da cibercultura pode beneficiar o desenvolvimento individual e regional, através de uma importante ferramenta de dialética que ela pode proporcionar. Sendo assim ele introduz aqui a intenção de que o autor faça uma reflexão sobre a cibercultura, onde em vantagens e desvantagens ele perceba de que melhor forma ele pode ser utilizada .
No ultimo capitulo o autor começa a falar sobre o termo da cibercultura e sua importância, que para ele “inventa uma outra forma de fazer advir a presença do virtual do humano frente a si mesmo que não pela imposição da unidade de sentido.” E a partir daqui ele fala sobre três etapas da historia, sendo da cultura oral, das “civilizadas imperialistas”, e por fim da cibercultura, que esta ligada a globalização concreta em que a sociedade passa. Concluindo esse livro é uma importante fonte para entender as mudanças que vem acontecendo na nossa sociedade a partir dessas novas tecnologias de telecomunicações e da informática, e tem no conteúdo novas abordagens a respeito de como se utilizar dessas novas ferramentas tendo um cuidado, pois assim como outras também contem seus aspectos negativos.
Para Levy cibercultura, é "conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atividades, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço". Na primeira parte de seu livro ele conglomera cinco capítulos em que o autor narra os conflitos não somente sociais como culturais que as novas tecnologias trazem para a atualidade, onde através de uma exposição de conceitos técnicos que revelam e amparam a cibercultura.
Lévy focaliza as técnicas e seus conflitos na sociedade no primeiro capitulo e fala sobre de que forma que se dar esse processo , a participação do ser humano na cibercultura é uma realidade que faz parte hoje de grande parte da população se tornando assim uma necessidade nessa nova sociedade. Já no segundo capítulo proporciona a utilização da informatica nas ultimas décadas, e através disso se percebe a dificuldade em esboçar uma demarcação ou a definição de seu alcance se analisado apenas o ciberespaço. E por fim ele tem como foco a conceituação do que é virtual, digital, hiperdocumentos e multimídia. No quarto capitulo Levy faz uma conclusão do que é ciberespaço, onde tem como objetivo a inserção do leitor no mundo virtual da navegação, isso é, na web e seus distintos espaços possíveis.
Ao passar para a segunda parte do livro ele passa agora a enfocar as conjeturas e conseqüências culturais da ampliação do ciberespaço e faz isso a partir de oito capítulos. Aqui o autor faz uma crítica na nova pragmática das comunicações criadas pelo ciberespaço, transportando o esclarecimento da teoria do conceito de universal sem totalidade. Sendo assim é possível entender a movimentação social que existe e que se propaga a partir da cibercultura, tendo a sua formação estética e da relação da mesma com o saber a percepção de uma necessidade de reformas educacionais na cibercultura. E por fim ele novamente faz uma conceituação de alguns termos, como virtualidade do espaço, a cidade e a democracia eletrônica.
Ao falar da terceira parte do livro, na qual divide em cinco capitulos o autor passa nesse momento a ressaltar os aspectos negativos da cibercultura, onde se percebe aqui as criticas e conflitos que o tema ocasiona, onde ele discute o conceito de informação e nos modos de relação entre a aprendizagem e o pensamento, onde através de simulações, e navegações transversais em espaços abertos e inteligência coletiva e nos gêneros literários ( hiperdocumentos, obras interativas, ambientes virtuais e criação coletica distribuída), para ele é necessário uma abertura desses novos planos. Em um capitulo o autor faz uma critica de dominação, ele mostra como o dinamismo da cibercultura pode beneficiar o desenvolvimento individual e regional, através de uma importante ferramenta de dialética que ela pode proporcionar. Sendo assim ele introduz aqui a intenção de que o autor faça uma reflexão sobre a cibercultura, onde em vantagens e desvantagens ele perceba de que melhor forma ele pode ser utilizada .
No ultimo capitulo o autor começa a falar sobre o termo da cibercultura e sua importância, que para ele “inventa uma outra forma de fazer advir a presença do virtual do humano frente a si mesmo que não pela imposição da unidade de sentido.” E a partir daqui ele fala sobre três etapas da historia, sendo da cultura oral, das “civilizadas imperialistas”, e por fim da cibercultura, que esta ligada a globalização concreta em que a sociedade passa. Concluindo esse livro é uma importante fonte para entender as mudanças que vem acontecendo na nossa sociedade a partir dessas novas tecnologias de telecomunicações e da informática, e tem no conteúdo novas abordagens a respeito de como se utilizar dessas novas ferramentas tendo um cuidado, pois assim como outras também contem seus aspectos negativos.
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